Quando a ansiedade atrapalha os relacionamentos (e como começar a mudar isso)
- Debora Almeida
- 2 de mai.
- 1 min de leitura
A ansiedade nem sempre aparece só como aperto no peito ou pensamento acelerado. Muitas vezes, ela se infiltra nos relacionamentos — nas cobranças, nas inseguranças, no medo de ser deixada ou não corresponder às expectativas.

Talvez você se reconheça tentando agradar o tempo todo, se silenciando para evitar conflitos ou se afastando para não parecer “carente demais”. Ou talvez esteja sempre em alerta, esperando que algo dê errado.
A verdade é que a ansiedade, quando não olhada com cuidado, nos afasta justamente do que mais queremos: relações mais verdadeiras, leves e seguras.
No Viva em Calma, vejo de perto como a ansiedade pode impactar a forma como a pessoa se comunica, se vincula e até como ela interpreta o que o outro diz.
Muitas vezes, a mente ansiosa entra em modo de sobrevivência — e, nesse estado, tudo parece ameaça: um atraso, um silêncio, um “está tudo bem” que soa distante.
Mas calma: isso não significa que você “é difícil”, “dramatiza tudo” ou precisa se moldar ao que o outro espera. Significa apenas que algo dentro de você está pedindo ajuda. E existe sim um jeito de cuidar disso com respeito, coragem e acolhimento.
A psicoterapia é um espaço para entender a raiz desses sentimentos, reorganizar suas emoções e criar formas mais seguras de se relacionar — com o outro e consigo.
Você não precisa carregar esse peso sozinha. O primeiro passo para uma relação mais leve com o outro… começa na sua relação com você mesma.
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